Agente Suzianny, DMT de Jaguaribe
Por
força da Lei Federal nº 12.821/2013, de 5 de junho deste ano, fica instituído o
dia 23 de setembro como o Dia Nacional dos Agentes da Autoridade de Trânsito. A
homenagem é das mais justas e a data, como se percebe, está inserida na Semana
Nacional de Trânsito, que é comemorada anualmente no período de 18 a 25 de
setembro, conforme prevê o vigente Código de Trânsito Brasileiro (art. 326).
Tecnicamente
falando, o Agente da Autoridade de Trânsito é a “pessoa, civil ou policial
militar, credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das
atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou
patrulhamento” (Anexo I do CTB). É o profissional atuante em umas das
atividades mencionadas no conceito supra.
Agentes do DEMUTRAN de Aracati, em palestra que proferi naquela cidade, por ocasião da Conferência da Cidade (2013)
Em
se tratando de servidor civil atuante na fiscalização, o Agente da Autoridade
de Trânsito, ou simplesmente Agente de Trânsito, é bastante conhecido, verdadeiramente popularizado, pela
expressão “guarda de trânsito”. Em alguns municípios, é identificado, também,
pela cor do uniforme que ostenta: “azulzinho”, “marronzinho” etc.
Agente Edson, AMTQ, Quixeramobim
Em
tese, todo Agente de Trânsito é um técnico dos mais qualificados. A dificílima missão
que lhe é atribuída assim o exige. Digo dificílima,
pois, em um país onde ainda há uma prevalência muito forte da “cultura de
Gérson” (apregoando que “o mais importante é levar vantagem”) e onde em cada
esquina pululam “autoridades” (os senhores do “você sabe com está falando?”) cometendo
infrações e dando péssimos exemplos, fiscalizar condutas e exigir o cumprimento
de normas, soa, para muitas pessoas, como verdadeira afronta.
Para
concluir, desejo a você, amigo ou amiga Agente de Trânsito, que as contrariedades
e as dificuldades vivenciadas no exercício de sua importante missão sejam raras.
Tão raras quanto encontrar um condutor ou proprietário que, uma vez flagrado
cometendo infração de trânsito, admite a falha e, de bom grado, compreende e aceita
que você exerça o seu papel.
Ao
mesmo tempo, torço para que as alegrias e, quem sabe, até mesmo o seu salário,
sejam multiplicados pelas vezes que você já foi obrigado(a) a ouvir argumentos
falaciosos (ou, para ser mais direto, desculpas
esfarrapadas, mentiras) por parte de condutores distraídos, descuidados,
desavisados ou, simplesmente, mal-educados mesmo, que você já abordou e que
ainda há de abordar.
Forte abraço.
Forte abraço.